Wednesday, March 9, 2016

36 Semanas

Sem muita novidade nessa semana. Tudo na mesma: mesmas dores, mesmos incômodos e sem avançar muito nas arrumações.

Nessa sexta tenho uma ultra recreativa (porque não é nada necessária), mas é que já faz 6 semanas da outra, quero ver meu filhinho lindo.

Li dois livros recomendados naquele encontro que fui: "Soluções para noites sem choro" e "Nascer sorrindo". O primeiro é uma verdadeira cartilha, vou até ler de novo a parte do recém nascido e fazer anotações, porque tem muita dica preciosa. E o legal é que segue bem uma linha que acredito, que não se deve deixar bebê chorando no berço pra acostumar. É tudo com muito amor e carinho. Não vou dizer que é fácil de seguir, mas se funcionar, vai valer a pena, né?

O segundo é um clássico de Frédérick Leboyer, quem trouxe a ideia de parto humanizado na década de 70. É um livro pequeno, rápido de ler, com mensagens que, depois que você lê, parecem óbvias, mas estávamos tão acostumados com uma forma desumana de trazer os bebês ao mundo, que nem nos dávamos conta do quanto podiam ser sofridas pra eles. Ele escreve sob a ótica do bebê e as mudanças e sensações que ele tem na barriga e no nascimento. Por exemplo, ele está acostumado a ficar ali encolhidinho na sua barriga, em posição fetal (!) e, quando nasce, o médico vai lá e estica com tudo a coluna do pitico. É muita dor, gente. Precisa disso? Aí ele recomenda que nas primeiras horas ele continue na posição fetal, de preferência no colo da mãe, que é quem ele conhece.

Outra questão é sobre o cordão umbilical. Quando ele é cortado assim que nasce, o bebê é obrigado a respirar de sopetão pelos pulmãozinhos, dói pra caramba. Já se você espera que o cordão pare de pulsar, ele fica recebendo oxigênio pelas duas formas e vai se acostumando. A transição é bem mais suave.

O autor fala muito sobre essa falsa impressão que a gente pode ter de que bebê não sente nada, ou que ele sente todo esse sofrimento do nascimento, mas logo esquece. Mas não é bem assim, né? Nenhuma dor, nenhuma transformação brusca passa sem deixar marcas, não importa a idade que a gente tenha. E não custa nada tomar algumas medidas pra apresentar o mundo de forma amorosa pra pessoinha mais importante da nossa vida. Talvez algumas coisas o médico e o hospital não permitam, mas tem que tentar, deixar por escrito, pedir pro marido conversar.

Esse ser vai ter a vida toda pra descobrir que o mundo não é tão legal assim. Precisa mostrar pra ele assim que ele chega?

3 comments:

  1. Amei estas explicações, livro muito bom. Boa semana! Beijos

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  2. Nossa nao sabia sobre o corte do cordão umbilical.
    E eu tbm nao concordo em deixar o bebe chorando no berço nao....
    bjo

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  3. Não sabia do cordão...muito bom saber!
    Bom finzinho de gestação, bjs

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