Na verdade, hoje 39 + 3. Cada dia conta agora nessa reta final! E Benício continua aqui dentro, nem aí pro público que pede sua chegada. Aliás, eu fiz um bolão entre a família e os amigos. Quem acertar a data do nascimento dele, leva todo o dinheiro. Já está em quase R$ 900! É divertido, porque cada um fica torcendo pra um dia. Um monte de gente já perdeu, inclusive a mãe dele, que não sabe de nada e achava que ele viria até a Páscoa. Filhos... Sempre contrariando os pais.
Na terça tivemos consulta. Continua tudo ótimo, mas ainda sem dilatação. O que isso quer dizer? P* nenhuma! Rsrsrsrs. Tem gente que fica um tempão com 4 cm de dilatação sem evoluir e tem gente que só começa a dilatar em trabalho de parto mesmo. A médica até considerou dar uma mexida nas membranas, porque o bichinho está um touro de tão grande, mas sem dilatação não rola.
Agora minha vida é esperar. Ontem teve mudança de lua e nada. A próxima é no dia 7. Mas se eu pudesse escolher, queria que ele viesse no fim de semana. Hospital vazio, cidade vazia... Só que não posso, só ele pode.
A boa notícia é que o tempo continua voando. Estou me mantendo em constante movimento, como a médica pediu, então caminho, vou na hidro, saio pra resolver as coisas. Fico bem pouco tempo em casa. O problema é que nessas ainda não consegui terminar as lembrancinhas. Vou ver se pego firme hoje e amanhã.
E essa epidemia de H1N1, gente? A médica quer que eu me vacine antes de parir, mas e a dó de pagar particular e perder o dia na fila?
Bebê Bolinho
Tentante por 7 ciclos, um aborto no 5º ciclo e agora grávida! Esperando meu meninão para o começo de abril de 2016.
Thursday, March 31, 2016
Wednesday, March 23, 2016
37 e 38 Semanas
Não gosto de pular semana, mas foi, paciência...
Novidade não tem. Fora que no fim de semana passado dei uma surtada. Não tinha completado nem 37 semanas, mas entrei numas de que estava muito perto de ele nascer, as pessoas falando, eu já meio fragilizada, aí já viu, né? Pra piorar estava com contrações de treinamento bem ritmadinhas, de 5 em 5 minutos. Mas passaram, percebi que pode ser logo ou ainda pode demorar e agora estou mais relaxada.
Hoje estou com 38 + 2 e já de licença. Está sendo bom, porque posso dormir na hora que quero, não preciso me estressar no trânsito e nem ficar acompanhando a maluquice política que tomou o Brasil.
Há duas semanas fui na neonatologista. Foi incrível. Ela explicou tudinho o que vai acontecer logo que o Benício nascer e no acompanhamento enquanto ele estiver no hospital. Várias notícias boas: as intervenções serão mínimas, só as necessárias; no dia seguinte ela mesma vai ao quarto mostrar todos os cuidados que precisamos ter com o RN, como banho e umbigo; e a partir de março o hospital onde vou parir não obriga mais o bebê a passar pelo berçário - se estiver tudo bem, ele não sai de perto de mim nem um minuto!
A conversa foi muito boa também porque tiramos algumas dúvidas. A principal era do meu marido sobre o kit berço. Eu já sabia que não é bom, todas as entidades médicas condenam o uso e já estava acertado com o meu marido. Mas aí como num passe de mágica, justamente depois do chá de fraldas (palpite familiar detected!) ele quis voltar à conversa, dizendo que o bebê podia bater a cabeça no berço e se machucar e tals. Aí nem me estressei: disse que tiraríamos a dúvida na pediatra. E dito e feito: ela explicou direitinho porque é perigoso e o convenceu de vez. Além de não ser seguro e aumentar as chances de morte súbita, ela perguntou pra ele: "Você gostaria de dormir numa caixa? Se fosse bom, os berços sairiam de fábrica, aprovados pelo Inmetro, já em forma de caixa". Acabou o assunto.
Ontem tive obstetra e EO. Tá tudo ótimo, agora é só esperar a vontade do Benício de vir ao mundo! Nenhum sinal ainda, mas quem disse que parto dá sinal???
Novidade não tem. Fora que no fim de semana passado dei uma surtada. Não tinha completado nem 37 semanas, mas entrei numas de que estava muito perto de ele nascer, as pessoas falando, eu já meio fragilizada, aí já viu, né? Pra piorar estava com contrações de treinamento bem ritmadinhas, de 5 em 5 minutos. Mas passaram, percebi que pode ser logo ou ainda pode demorar e agora estou mais relaxada.
Hoje estou com 38 + 2 e já de licença. Está sendo bom, porque posso dormir na hora que quero, não preciso me estressar no trânsito e nem ficar acompanhando a maluquice política que tomou o Brasil.
Há duas semanas fui na neonatologista. Foi incrível. Ela explicou tudinho o que vai acontecer logo que o Benício nascer e no acompanhamento enquanto ele estiver no hospital. Várias notícias boas: as intervenções serão mínimas, só as necessárias; no dia seguinte ela mesma vai ao quarto mostrar todos os cuidados que precisamos ter com o RN, como banho e umbigo; e a partir de março o hospital onde vou parir não obriga mais o bebê a passar pelo berçário - se estiver tudo bem, ele não sai de perto de mim nem um minuto!
A conversa foi muito boa também porque tiramos algumas dúvidas. A principal era do meu marido sobre o kit berço. Eu já sabia que não é bom, todas as entidades médicas condenam o uso e já estava acertado com o meu marido. Mas aí como num passe de mágica, justamente depois do chá de fraldas (palpite familiar detected!) ele quis voltar à conversa, dizendo que o bebê podia bater a cabeça no berço e se machucar e tals. Aí nem me estressei: disse que tiraríamos a dúvida na pediatra. E dito e feito: ela explicou direitinho porque é perigoso e o convenceu de vez. Além de não ser seguro e aumentar as chances de morte súbita, ela perguntou pra ele: "Você gostaria de dormir numa caixa? Se fosse bom, os berços sairiam de fábrica, aprovados pelo Inmetro, já em forma de caixa". Acabou o assunto.
Ontem tive obstetra e EO. Tá tudo ótimo, agora é só esperar a vontade do Benício de vir ao mundo! Nenhum sinal ainda, mas quem disse que parto dá sinal???
Wednesday, March 9, 2016
36 Semanas
Sem muita novidade nessa semana. Tudo na mesma: mesmas dores, mesmos incômodos e sem avançar muito nas arrumações.
Nessa sexta tenho uma ultra recreativa (porque não é nada necessária), mas é que já faz 6 semanas da outra, quero ver meu filhinho lindo.
Li dois livros recomendados naquele encontro que fui: "Soluções para noites sem choro" e "Nascer sorrindo". O primeiro é uma verdadeira cartilha, vou até ler de novo a parte do recém nascido e fazer anotações, porque tem muita dica preciosa. E o legal é que segue bem uma linha que acredito, que não se deve deixar bebê chorando no berço pra acostumar. É tudo com muito amor e carinho. Não vou dizer que é fácil de seguir, mas se funcionar, vai valer a pena, né?
O segundo é um clássico de Frédérick Leboyer, quem trouxe a ideia de parto humanizado na década de 70. É um livro pequeno, rápido de ler, com mensagens que, depois que você lê, parecem óbvias, mas estávamos tão acostumados com uma forma desumana de trazer os bebês ao mundo, que nem nos dávamos conta do quanto podiam ser sofridas pra eles. Ele escreve sob a ótica do bebê e as mudanças e sensações que ele tem na barriga e no nascimento. Por exemplo, ele está acostumado a ficar ali encolhidinho na sua barriga, em posição fetal (!) e, quando nasce, o médico vai lá e estica com tudo a coluna do pitico. É muita dor, gente. Precisa disso? Aí ele recomenda que nas primeiras horas ele continue na posição fetal, de preferência no colo da mãe, que é quem ele conhece.
Outra questão é sobre o cordão umbilical. Quando ele é cortado assim que nasce, o bebê é obrigado a respirar de sopetão pelos pulmãozinhos, dói pra caramba. Já se você espera que o cordão pare de pulsar, ele fica recebendo oxigênio pelas duas formas e vai se acostumando. A transição é bem mais suave.
O autor fala muito sobre essa falsa impressão que a gente pode ter de que bebê não sente nada, ou que ele sente todo esse sofrimento do nascimento, mas logo esquece. Mas não é bem assim, né? Nenhuma dor, nenhuma transformação brusca passa sem deixar marcas, não importa a idade que a gente tenha. E não custa nada tomar algumas medidas pra apresentar o mundo de forma amorosa pra pessoinha mais importante da nossa vida. Talvez algumas coisas o médico e o hospital não permitam, mas tem que tentar, deixar por escrito, pedir pro marido conversar.
Esse ser vai ter a vida toda pra descobrir que o mundo não é tão legal assim. Precisa mostrar pra ele assim que ele chega?
Nessa sexta tenho uma ultra recreativa (porque não é nada necessária), mas é que já faz 6 semanas da outra, quero ver meu filhinho lindo.
Li dois livros recomendados naquele encontro que fui: "Soluções para noites sem choro" e "Nascer sorrindo". O primeiro é uma verdadeira cartilha, vou até ler de novo a parte do recém nascido e fazer anotações, porque tem muita dica preciosa. E o legal é que segue bem uma linha que acredito, que não se deve deixar bebê chorando no berço pra acostumar. É tudo com muito amor e carinho. Não vou dizer que é fácil de seguir, mas se funcionar, vai valer a pena, né?
O segundo é um clássico de Frédérick Leboyer, quem trouxe a ideia de parto humanizado na década de 70. É um livro pequeno, rápido de ler, com mensagens que, depois que você lê, parecem óbvias, mas estávamos tão acostumados com uma forma desumana de trazer os bebês ao mundo, que nem nos dávamos conta do quanto podiam ser sofridas pra eles. Ele escreve sob a ótica do bebê e as mudanças e sensações que ele tem na barriga e no nascimento. Por exemplo, ele está acostumado a ficar ali encolhidinho na sua barriga, em posição fetal (!) e, quando nasce, o médico vai lá e estica com tudo a coluna do pitico. É muita dor, gente. Precisa disso? Aí ele recomenda que nas primeiras horas ele continue na posição fetal, de preferência no colo da mãe, que é quem ele conhece.
Outra questão é sobre o cordão umbilical. Quando ele é cortado assim que nasce, o bebê é obrigado a respirar de sopetão pelos pulmãozinhos, dói pra caramba. Já se você espera que o cordão pare de pulsar, ele fica recebendo oxigênio pelas duas formas e vai se acostumando. A transição é bem mais suave.
O autor fala muito sobre essa falsa impressão que a gente pode ter de que bebê não sente nada, ou que ele sente todo esse sofrimento do nascimento, mas logo esquece. Mas não é bem assim, né? Nenhuma dor, nenhuma transformação brusca passa sem deixar marcas, não importa a idade que a gente tenha. E não custa nada tomar algumas medidas pra apresentar o mundo de forma amorosa pra pessoinha mais importante da nossa vida. Talvez algumas coisas o médico e o hospital não permitam, mas tem que tentar, deixar por escrito, pedir pro marido conversar.
Esse ser vai ter a vida toda pra descobrir que o mundo não é tão legal assim. Precisa mostrar pra ele assim que ele chega?
Monday, February 29, 2016
35 Semanas
Olha que milagre: vim escrever bem no dia em que completo 35 semanas. Fazia tempo que não conseguia tamanha proeza...
Depois daquelas contrações da semana passada não tive mais nenhuma dolorida. Só aquelas normais, que deixam a barriga dura e incomodam um pouco, mas fico até em dúvida se são contrações de treinamento ou o Benício sambando.
Aliás, as mexidas dele estão ficando cada vez mais doloridas. Marido não aguenta mais meus mini gritos que chegam do nada. Azar o dele. Eu levo susto. Acho que o bebê deve estar forte e com pouco espaço, judieira. Mas converso com ele e digo que a gente ainda tem um tempinho dividindo o mesmo corpo, que ele precisa me ajudar a ajudá-lo... rsrsrs
As coliquinhas estão cada vez mais constantes. São fracas, a médica disse que é normal e tendem a piorar. Também sinto umas dores lá embaixo, mas nada que me atrapalhe.
Estou bem mais lerda pra andar e quando fico sentada ou deitada por um tempo preciso levantar bem devagar, porque o ciático pega forte. Mas começo a me movimentar e logo passa. Uma coisa que me atrapalha muito (ainda bem!) é comer demais. Parece que a barriga cresce instantaneamente e repuxa a coluna. Nada confortável. Fora a azia que piora muito. Então, pra evitar sofrimento, estou comendo menos, principalmente à noite. Mas tirando isso, a azia está bem melhor. Estou tomando ranitidina de manhã e Gaviscon antes de dormir.
Estou montando a mala de maternidade (minha e do Benício), mas até isso está devagar. Já tenho tudo o que preciso, mas uma coisa que eu faria em 5 segundos, que é montar os looks dele, estou fazendo há dias com dificuldade. O quartinho dele também não evolui. Se bem que estou dependendo de outras pessoas pra isso: armário, poltrona e cortinha chegarem, quadrinhos ficarem prontos e marido pendurar tudo. Mas será que está rolando um apego à barriga? Tudo isso faz a vinda dele ficar próxima demais e não sei se já estou preparada...
Sigo firme no projeto lembrancinhas, que é o melhor momento do meu dia. Fico horas fazendo os cadernos artesanais em casa e relaxo pra caramba. Pensei muito antes de começar algo que dá tanto trabalho e leva tanto tempo, mas foi a melhor coisa que fiz, porque gosto muito de trabalhos manuais, é minha terapia.
Tô firme na hidro também, na semana passada fui 4 vezes. Não lembro se contei que parei o pilates. Pois é, parei. Acabou meu plano, ia ficar muito caro pra renovar só por um mês e estava bem sofrido por causa do calor. Confesso que na hidro sinto algumas cólicas também, mas diminuo o ritmo e logo elas vão embora.
Amanhã tenho consulta com a obstetra. Cheguei naquele ponto de ir de 15 em 15 dias, mas achei que pagaria uma vez e a segunda seria retorno, certo? Parece que não, que ela conta como duas consultas. Mas aí já avisei que não rola. Em um mesmo ciclo salarial não tenmos como pagar duas consultas. Amanhã falo direito com ela sobre isso, mas aparentemente não vai ter problema porque posso intercalar a consulta com ela com a consulta com a EO, que também já faço uma vez por mês.
Eu estava em dúvida se fazia mais uma ultra antes do nascimento, mas acho que vou fazer, sim, só pra ver a carinha fofa do meu filho. Porque estou superconfiante que está tudo ótimo.
Depois daquelas contrações da semana passada não tive mais nenhuma dolorida. Só aquelas normais, que deixam a barriga dura e incomodam um pouco, mas fico até em dúvida se são contrações de treinamento ou o Benício sambando.
Aliás, as mexidas dele estão ficando cada vez mais doloridas. Marido não aguenta mais meus mini gritos que chegam do nada. Azar o dele. Eu levo susto. Acho que o bebê deve estar forte e com pouco espaço, judieira. Mas converso com ele e digo que a gente ainda tem um tempinho dividindo o mesmo corpo, que ele precisa me ajudar a ajudá-lo... rsrsrs
As coliquinhas estão cada vez mais constantes. São fracas, a médica disse que é normal e tendem a piorar. Também sinto umas dores lá embaixo, mas nada que me atrapalhe.
Estou bem mais lerda pra andar e quando fico sentada ou deitada por um tempo preciso levantar bem devagar, porque o ciático pega forte. Mas começo a me movimentar e logo passa. Uma coisa que me atrapalha muito (ainda bem!) é comer demais. Parece que a barriga cresce instantaneamente e repuxa a coluna. Nada confortável. Fora a azia que piora muito. Então, pra evitar sofrimento, estou comendo menos, principalmente à noite. Mas tirando isso, a azia está bem melhor. Estou tomando ranitidina de manhã e Gaviscon antes de dormir.
Estou montando a mala de maternidade (minha e do Benício), mas até isso está devagar. Já tenho tudo o que preciso, mas uma coisa que eu faria em 5 segundos, que é montar os looks dele, estou fazendo há dias com dificuldade. O quartinho dele também não evolui. Se bem que estou dependendo de outras pessoas pra isso: armário, poltrona e cortinha chegarem, quadrinhos ficarem prontos e marido pendurar tudo. Mas será que está rolando um apego à barriga? Tudo isso faz a vinda dele ficar próxima demais e não sei se já estou preparada...
Sigo firme no projeto lembrancinhas, que é o melhor momento do meu dia. Fico horas fazendo os cadernos artesanais em casa e relaxo pra caramba. Pensei muito antes de começar algo que dá tanto trabalho e leva tanto tempo, mas foi a melhor coisa que fiz, porque gosto muito de trabalhos manuais, é minha terapia.
Tô firme na hidro também, na semana passada fui 4 vezes. Não lembro se contei que parei o pilates. Pois é, parei. Acabou meu plano, ia ficar muito caro pra renovar só por um mês e estava bem sofrido por causa do calor. Confesso que na hidro sinto algumas cólicas também, mas diminuo o ritmo e logo elas vão embora.
Amanhã tenho consulta com a obstetra. Cheguei naquele ponto de ir de 15 em 15 dias, mas achei que pagaria uma vez e a segunda seria retorno, certo? Parece que não, que ela conta como duas consultas. Mas aí já avisei que não rola. Em um mesmo ciclo salarial não tenmos como pagar duas consultas. Amanhã falo direito com ela sobre isso, mas aparentemente não vai ter problema porque posso intercalar a consulta com ela com a consulta com a EO, que também já faço uma vez por mês.
Eu estava em dúvida se fazia mais uma ultra antes do nascimento, mas acho que vou fazer, sim, só pra ver a carinha fofa do meu filho. Porque estou superconfiante que está tudo ótimo.
Wednesday, February 24, 2016
33 e 34 Semanas
O tempo continua voando. Ainda bem, porque sei que daqui a pouco chega aquela fase em que os dias demoram semanas. Mas vamos um dia de cada vez que vai dar tudo certo!
No dia 13/02 fizemos o chá de fraldas do Benício. Nem preciso dizer o quanto foi cansativo, né? A arrumação e, principalmente, a desarrumação. Fizemos bem em escolhermos um sábado, porque se fosse no domingo não ia dar tempo de nos recuperar pra semana, não. Mas valeu cada esforço. Adorei como tudo ficou, foi bastante gente e nos divertimos muito! Ganhamos muita fralda, mas não fiz as contas gastos X fraldas, porque não era esse o principal intuito da festinha. Eu amei a decoração, ficou até melhor do que eu estava imaginando. E tudo feito por mim, minhas amigas e minha cunhada. Uma fotinho pra vocês terem uma ideia:
Ontem, com 34 semanas, tive um mini susto: contrações doloridas à noite. Foram 3, com mais ou menos uma hora de intervalo. Fiquei um pouco preocupada de ser algum começo de trabalho de parto prematuro, mas logo que acordei falei com a minha médica e ela disse que era normal. Só pediu pra eu ficar o dia sem fazer muito esforço e avisar se elas voltassem. Não voltaram, então está tudo certo. Nesse dia, na aula de hidro o professor pegou bastante abdômen, pode ter influenciado.
Agora está tudo ótimo. Claro, estou cansada, pesada, as dores nas costas são minhas companheiras, mas nada que me impeça de fazer qualquer coisa.
E vou fazer ensaio de gestante, gente! Nem passava pela minha cabeça essa possibilidade, mas em um grupo que participo uma fotógrafa estava procurando alguém pra fazer sem cobrar nada, pra ganhar experiência nessa área, e topei! Vamos fazer no domingo agora numa fazendo linda no interior de São Paulo. A ideia é que ela fotografe meu TP também, mas já descobri que o hospital onde vou parir é uma chatice e não deixa entrar fotógrafo de fora. Vou tentar algumas manobras, mas desconfio que não vai rolar...
No dia 13/02 fizemos o chá de fraldas do Benício. Nem preciso dizer o quanto foi cansativo, né? A arrumação e, principalmente, a desarrumação. Fizemos bem em escolhermos um sábado, porque se fosse no domingo não ia dar tempo de nos recuperar pra semana, não. Mas valeu cada esforço. Adorei como tudo ficou, foi bastante gente e nos divertimos muito! Ganhamos muita fralda, mas não fiz as contas gastos X fraldas, porque não era esse o principal intuito da festinha. Eu amei a decoração, ficou até melhor do que eu estava imaginando. E tudo feito por mim, minhas amigas e minha cunhada. Uma fotinho pra vocês terem uma ideia:
Ontem, com 34 semanas, tive um mini susto: contrações doloridas à noite. Foram 3, com mais ou menos uma hora de intervalo. Fiquei um pouco preocupada de ser algum começo de trabalho de parto prematuro, mas logo que acordei falei com a minha médica e ela disse que era normal. Só pediu pra eu ficar o dia sem fazer muito esforço e avisar se elas voltassem. Não voltaram, então está tudo certo. Nesse dia, na aula de hidro o professor pegou bastante abdômen, pode ter influenciado.
Agora está tudo ótimo. Claro, estou cansada, pesada, as dores nas costas são minhas companheiras, mas nada que me impeça de fazer qualquer coisa.
E vou fazer ensaio de gestante, gente! Nem passava pela minha cabeça essa possibilidade, mas em um grupo que participo uma fotógrafa estava procurando alguém pra fazer sem cobrar nada, pra ganhar experiência nessa área, e topei! Vamos fazer no domingo agora numa fazendo linda no interior de São Paulo. A ideia é que ela fotografe meu TP também, mas já descobri que o hospital onde vou parir é uma chatice e não deixa entrar fotógrafo de fora. Vou tentar algumas manobras, mas desconfio que não vai rolar...
Friday, February 19, 2016
Gestação de 12 meses
Uma frase tem vindo na minha cabeça com muita frequência: "aceita que dói menos". Ela tem se encaixado em tanto lugar que virou meu mantra já e tem tudo a ver com um encontro a que fomos eu e marido ontem, no Grupo de Apoio à Maternidade Ativa (GAMA). Desde que engravidei queria ir lá, que tem palestras gratuitas toda semana e finalmente fomos!
O tema era "Demandas no pós-parto - sono, acolhimento, aceitação das mudanças". Foi ótimo, falou principalmente dos três primeiros meses de vida do bebê e basicamente o melhor conselho que se pode dar a uma puérpera é esse: aceita, que dói menos.
A gestação nos primórdios da humanidade durava 12 meses, com a evolução e o homem ficando ereto, a natureza percebeu que em 9 meses já dava pro bebê sobreviver relativamente bem fora do corpo da mãe, por isso diminuiu o tempo dentro do útero. Mas o bebê não sabe ainda que está fora, por pelo menos três meses ele acha que continua sendo uma extensão da mãe. Só falta nós, mães, aceitarmos e acolhermos essa fusão inicial. Dá pra lutar contra? Dá pra deixá-lo chorando? Dá pra dar leite artificial pra ele dormir mais? Dá, mas o bebê vai estar se conformando na sensação do abandono e não porque ele estar aprendendo a ser independente. Bebês não aprendem a ser independentes, eles só reagem a sensações, não à razão. Sensações de fome, sono, calor, frio, insegurança... Aliás, a palestrante era estudiosa da neurologia de bebês e disse que as crianças só começam a entender a razão das coisas aos 18 meses. Antes disso, é só estímulo e reação.
Alguns outros pontos da palestra que achei úteis:
- Os bebês que dormem no mesmo ambiente que os pais são mais calmos. É a tal ideia de que a segurança e o acolhimento fazem as pessoas serem independentes e não a dureza e a disciplina. Eu até estou repensando se não é o caso de deixar o bebê no carrinho no nosso quarto nos três primeiros meses.
- Pôr na cabeça que os primeiros meses vão ser sofridos, mas permita essa fusão entre bebê e mãe. Afinal, o que são três meses pra uma vidinha que pode durar 90 anos?
- Os familiares que se prontificam a ajudar são ótimos, mas a verdade é que é o cheiro e o colo da mãe que o bebê precisa. Outros cheiros não o confortam. Sua sogra ou sua mãe se ofereceram pra ficar 5 horas cuidando do bebê pra você? Troque por duas horas delas cozinhando e lavando a roupa.
- Estoque comida antes do bebê nascer. Deixe coisas fáceis congeladas, você vai precisar.
- Mantenha litros de água ao alcance da mão enquanto amamenta. Você vai estar morrendo de sede e não vai querer se mexer pra não acordar o pequeno.
- O dia seguinte nunca vai ser igual a hoje. Nesses primeiros meses, cada dia é um dia. Procurar uma zona de conforto é frustração na certa.
- Bebês não entendem a ideia de tempo e rotina, só sabem que têm um bicho esquisito no estômago e que ele vai embora quando eles mamam.
- Choro nem sempre quer dizer cólica. A ordem das necessidades de um bebê, que devem ser testadas nessa ordem, são: peito - colo - peito - calor/frio - peito - fralda - peito - barulho - peito - estímulo de visão. Ou seja, grandes chances de o peito resolver o choro.
- Não espere o bebê se esgoelar pra atender suas necessidades. Ele vai ficar tão nervoso que não vai se acalmar nem com o que quer.
- Mantenha uma rede de apoio. Tanto daquele casal de amigos que vocês podem chamar em casa pra falar sobre coisas de adulto por algumas horas, quanto um grupo de mães no Whatsapp ou no Face que podem te ajudar a não surtar nas madrugadas.
- Bebê fechou os olhos? Durma! Você vai precisar dessa energia daqui a pouco, acredite!
- Tenha impressa uma tabela com os picos de crescimento. isso vai te ajudar a não se desesperar na hora do aperto. Vou publicar aqui uma básica em outro post.
Comecei meio tarde, mas vou começar a frequentar esses grupos de apoio e posto aqui o que achar mais interessante.
Depois vou fazer um post sobre como estou nas 33 semanas e outro sobre algumas sugestões boas de livros que indicaram no GAMA e pretendo ler.
O tema era "Demandas no pós-parto - sono, acolhimento, aceitação das mudanças". Foi ótimo, falou principalmente dos três primeiros meses de vida do bebê e basicamente o melhor conselho que se pode dar a uma puérpera é esse: aceita, que dói menos.
A gestação nos primórdios da humanidade durava 12 meses, com a evolução e o homem ficando ereto, a natureza percebeu que em 9 meses já dava pro bebê sobreviver relativamente bem fora do corpo da mãe, por isso diminuiu o tempo dentro do útero. Mas o bebê não sabe ainda que está fora, por pelo menos três meses ele acha que continua sendo uma extensão da mãe. Só falta nós, mães, aceitarmos e acolhermos essa fusão inicial. Dá pra lutar contra? Dá pra deixá-lo chorando? Dá pra dar leite artificial pra ele dormir mais? Dá, mas o bebê vai estar se conformando na sensação do abandono e não porque ele estar aprendendo a ser independente. Bebês não aprendem a ser independentes, eles só reagem a sensações, não à razão. Sensações de fome, sono, calor, frio, insegurança... Aliás, a palestrante era estudiosa da neurologia de bebês e disse que as crianças só começam a entender a razão das coisas aos 18 meses. Antes disso, é só estímulo e reação.
Alguns outros pontos da palestra que achei úteis:
- Os bebês que dormem no mesmo ambiente que os pais são mais calmos. É a tal ideia de que a segurança e o acolhimento fazem as pessoas serem independentes e não a dureza e a disciplina. Eu até estou repensando se não é o caso de deixar o bebê no carrinho no nosso quarto nos três primeiros meses.
- Pôr na cabeça que os primeiros meses vão ser sofridos, mas permita essa fusão entre bebê e mãe. Afinal, o que são três meses pra uma vidinha que pode durar 90 anos?
- Os familiares que se prontificam a ajudar são ótimos, mas a verdade é que é o cheiro e o colo da mãe que o bebê precisa. Outros cheiros não o confortam. Sua sogra ou sua mãe se ofereceram pra ficar 5 horas cuidando do bebê pra você? Troque por duas horas delas cozinhando e lavando a roupa.
- Estoque comida antes do bebê nascer. Deixe coisas fáceis congeladas, você vai precisar.
- Mantenha litros de água ao alcance da mão enquanto amamenta. Você vai estar morrendo de sede e não vai querer se mexer pra não acordar o pequeno.
- O dia seguinte nunca vai ser igual a hoje. Nesses primeiros meses, cada dia é um dia. Procurar uma zona de conforto é frustração na certa.
- Bebês não entendem a ideia de tempo e rotina, só sabem que têm um bicho esquisito no estômago e que ele vai embora quando eles mamam.
- Choro nem sempre quer dizer cólica. A ordem das necessidades de um bebê, que devem ser testadas nessa ordem, são: peito - colo - peito - calor/frio - peito - fralda - peito - barulho - peito - estímulo de visão. Ou seja, grandes chances de o peito resolver o choro.
- Não espere o bebê se esgoelar pra atender suas necessidades. Ele vai ficar tão nervoso que não vai se acalmar nem com o que quer.
- Mantenha uma rede de apoio. Tanto daquele casal de amigos que vocês podem chamar em casa pra falar sobre coisas de adulto por algumas horas, quanto um grupo de mães no Whatsapp ou no Face que podem te ajudar a não surtar nas madrugadas.
- Bebê fechou os olhos? Durma! Você vai precisar dessa energia daqui a pouco, acredite!
- Tenha impressa uma tabela com os picos de crescimento. isso vai te ajudar a não se desesperar na hora do aperto. Vou publicar aqui uma básica em outro post.
Comecei meio tarde, mas vou começar a frequentar esses grupos de apoio e posto aqui o que achar mais interessante.
Depois vou fazer um post sobre como estou nas 33 semanas e outro sobre algumas sugestões boas de livros que indicaram no GAMA e pretendo ler.
Wednesday, February 10, 2016
30, 31 e 32 Semanas
Que vergonha, três semanas sem postar! Mas paciência, o que importa é que eu sempre volto!
Não tive muitas mudanças nessas semanas, fora a barriga que parece crescer todos os dias. Toda segunda o pessoal do trabalho fala que ela cresceu. E o inchaço está tomando conta das minhas pernas. Os tornozelos estão sumindo, tadinhos... Mas com o calor que tem feito acho que não tinha como esperar outra coisa.
Gente, abusei no Carnaval. Eu não tenho muito limite, acho que tudo é sinal de fraqueza e vou que vou. Resultado: fui para bloquinhos de SP nos 4 dias de Carnaval. Só fugia da muvuca, claro, mas andei muuuiiito e cheguei acabada em casa todos os dias. Mas no dia seguinte estava eu lá de novo! E nessas trabalhando, só folguei de sexta a domingo.
Mas agora chega, é hora de descansar um pouco mais até o baby nascer.
Sábado agora é o chá de fraldas e tenho um mundo de coisa pra resolver. Mas tem bastante gente me ajudando e vai dar tudo certo!
Nem contei aqui sobre o ultrassom da 30ª semana. Está tudo ótimo com o bebê, ele já estava com quase 44 cm e 1875 g (peso aproximado, porque a gente sabe que tem bastante erro). Pelo aplicativo do celular, ele está sempre umas duas, três semanas na frente da média em peso e tamanho. Vai ser grandinho meu filho.
Ele continua mexendo bastante. Nessa noite, não sei onde ele se empoleirou que acordei de madrugada com muita dor na costela. Eu me mexia, dava umas cutucadas, mas nada de passar...
Não tive muitas mudanças nessas semanas, fora a barriga que parece crescer todos os dias. Toda segunda o pessoal do trabalho fala que ela cresceu. E o inchaço está tomando conta das minhas pernas. Os tornozelos estão sumindo, tadinhos... Mas com o calor que tem feito acho que não tinha como esperar outra coisa.
Gente, abusei no Carnaval. Eu não tenho muito limite, acho que tudo é sinal de fraqueza e vou que vou. Resultado: fui para bloquinhos de SP nos 4 dias de Carnaval. Só fugia da muvuca, claro, mas andei muuuiiito e cheguei acabada em casa todos os dias. Mas no dia seguinte estava eu lá de novo! E nessas trabalhando, só folguei de sexta a domingo.
Mas agora chega, é hora de descansar um pouco mais até o baby nascer.
Sábado agora é o chá de fraldas e tenho um mundo de coisa pra resolver. Mas tem bastante gente me ajudando e vai dar tudo certo!
Nem contei aqui sobre o ultrassom da 30ª semana. Está tudo ótimo com o bebê, ele já estava com quase 44 cm e 1875 g (peso aproximado, porque a gente sabe que tem bastante erro). Pelo aplicativo do celular, ele está sempre umas duas, três semanas na frente da média em peso e tamanho. Vai ser grandinho meu filho.
Ele continua mexendo bastante. Nessa noite, não sei onde ele se empoleirou que acordei de madrugada com muita dor na costela. Eu me mexia, dava umas cutucadas, mas nada de passar...
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